O Nascimento e o Florescer de uma cidade

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Adriano Bedore nasceu na cidade paulista de Atibaia, é advogado e, desde 2012, servidor público concursado do Estado de São Paulo. Com intensa participação político-partidária, ocupou cargos públicos entre 1995 e 2000. Na condição de suplente, assumiu o cargo de vereador no segundo semestre do ano de 2014. Apaixonado por história e genealogia, publicou em 2000, como coordenador, o livro Famílias Ilustres e Tradicionais de Atibaia. Em 2012 publicou o livro Raízes – Notas genealógicas, o mais completo trabalho genealógico publicado no município. Nessa obra,  em que apresenta suas origens, o autor demonstra ser ele mesmo exemplo de um brasileiro miscigenado. No mesmo ano, como coordenador, publicou o livro Felicitta, que contou a história da imigração italiana na sua  cidade. O autor prepara seu primeiro romance histórico tendo como pano de fundo a disputa entre as famílias Pires e Camargo.

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Adriano Bedore já viajou tantas vezes à Europa que a conhece melhor que a grande maioria dos europeus. Da Itália dos contrastes apontados por Gramsci, Adrianinho conhece tanto a riqueza da parte setentrional, onde fica o Vêneto de seus antepassados paternos, quanto a problemática parte meridional de onde milhares emigraram para o Brasil despedindo-se da fome e das doenças. Adriano é um cidadão do mundo, com a ampla visão dos viajantes interessados em conhecer a cultura e os costumes de todos os povos. Passeou pelas mais lindas e históricas cidades do planeta e, se quisesse, poderia ter fixado residência em alguma delas. Mas não. Adriano viaja porque sabe que tem para onde voltar. E a volta é sempre tão comemorada quanto a sensação de encontrar um lugar novo. Para quem teve o privilégio de ler a obra ainda em papel sulfite pré-prelo, posso dizer que salta aos olhos um sentimento da primeira à última página deste livro: um amor nada contido pela cidade onde o autor nasceu. Em outras palavras, o prezado leitor encontrará de tudo sobre Atibaia, da enfadonha discussão sobre o significado verdadeiro do tupi Thubaia até os nomes dos enterrados sob a igreja Matriz, passando pelo eletrizante conflito entre os Pires e os Camargos até chegar à vida de muita gente que em busca de seu progresso pessoal logrou contribuir com o progresso de todos. O leitor só não encontrará uma coisa: qualquer menção ou referência ou o mais leve balbucio que possa produzir a impressão de que Atibaia não é a antessala do paraíso.

David Boal